Museu do surf vai abrir na Costa da Caparica

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Museu do surf vai abrir na Costa da Caparica

Será o primeiro espaço dedicado à memória do surf em Portugal e só vai nascer porque um grupo de praticantes da modalidade reuniu esforços, vontades e, acima de tudo, peças vintage que podem ser apreciadas na Costa da Caparica a partir de dia 26

O Museu do Surf já tem inauguração marcada. Será dia 26 de Março, numa festa revivalista, mas para todas as gerações, na praia do Dragão Vermelho, integrada no Caparica Primavera Surf Fest. O espaço funcionará, de graça, no piso superior da Loja do Lufi (ao lado do Hotel da Costa de Caparica).

As ondas de João Boavida, presidente da Associação da História e do Museu do Surf, na década de 70
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As ondas de João Boavida, presidente da Associação da História e do Museu do Surf, na década de 70

Surfistas nos anos 70, na praia de Carcavelos
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Surfistas nos anos 70, na praia de Carcavelos

O grupo inicial do surf da Figueira da Foz, em meados de 1970
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O grupo inicial do surf da Figueira da Foz, em meados de 1970

João e Tó-Pê Rocha com surfers espanhóis na praia de Ribeira d´Ilhas, na Ericeira, em 1974
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João e Tó-Pê Rocha com surfers espanhóis na praia de Ribeira d´Ilhas, na Ericeira, em 1974

Grupo de surfistas na praia de São Pedro do Estoril, também nos anos 70
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Grupo de surfistas na praia de São Pedro do Estoril, também nos anos 70

Baleal no final dos anos 1960
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Baleal no final dos anos 1960

Carlos Vieira e Marcus Berenger, em Carcavelos, em 1973. Carlos foi o "nosso" primeiro surf tripper, viajando pelo mundo à procura de paradisíacos onde se pudesse fazer bom surf. O brasileiro Marcus viveu em Portugal até 1974. Quando regressou à sua terra, sagrou-se campeão brasileiro de surf
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Carlos Vieira e Marcus Berenger, em Carcavelos, em 1973. Carlos foi o “nosso” primeiro surf tripper, viajando pelo mundo à procura de paradisíacos onde se pudesse fazer bom surf. O brasileiro Marcus viveu em Portugal até 1974. Quando regressou à sua terra, sagrou-se campeão brasileiro de surf

O espólio estará em constante atualização. Aliás, serão bem recebidas quaisquer contribuições de particulates (ahmsurf@gmail.com). Mas para já, haverá fotos, como as que aqui revelamos em galeria, coladas nas paredes, pranchas antigas (algumas autografadas por lendas da modalidade), fatos do século passado, quilhas, livros, primeiras edições de revistas, vídeos.

As ideias não se fecham no último piso da loja do Lufi, explica um dos fundadores da recém-criada Associação da História e do Museu do Surf. Filipe Baptista, 43 anos, conta que há a vontade de, em associação com alguns dos principais campeonatos, “andar pelas praias com uma carrinha, decorada de forma vintage“. Os curiosos, e especialmente os mais novos, até podem ter acesso a réplicas de pranchas de outros tempos para se aventurarem nas ondas como antigamente.

Os fundadores da associação também contam criar um conceito de roteiro museológico. Esse começará já no hall do Hotel da Costa da Caparica, com uma vitrina que protege a primeira prancha comprada nas praias da zona, aos “bifes”, como costumavam chamar aos estrangeiros que nos anos 1960 procuravam aquelas ondas. “Será uma espécie de linha de metro, com várias paragens, onde estarão peças que são do museu e que apelam à memória.”

Quando for grande, este museu gostaria de estar num espaço maior, autónomo, e eventualmente municipal. “Para já, trata-se de uma start up“, resume Filipe, visivelmente entusiasmado com o aproximar da abertura de portas, embora sem disfarçar o nervosismo de quem pisa terreno novo.

http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-03-10-Museu-do-surf-vai-abrir-na-Costa-da-Caparica

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