Justiça liberta barões da droga
Macias Nieto e Edil Luna, dois traficantes colombianos que aguardavam, presos na cadeia de Monsanto, em Lisboa, o trânsito em julgado das penas de prisão a que foram condenados por terem sido encontrados com 340 quilos de cocaína, foram soltos no início de abril por excesso de prisão preventiva. Os dois traficantes já terão abandonado Portugal. Os colombianos e outros três arguidos foram condenados, em 1ª instância, no tribunal de Almada. Macias Nieto levou 11 anos de cadeia e Edil Luna, 8. Os dois apresentaram recurso no Tribunal da Relação de Lisboa. Começou então um enredo jurídico, que se mantém. Desde junho de 2014, quando o Tribunal da Relação manteve as penas de 1ª instância, que a defesa de Macias Nieto e de Edil Luna tem recorrido sucessivamente. O Supremo Tribunal de Justiça já ordenou três vezes à Relação que refaça o acórdão, alegando diversos erros jurídicos. Enquanto não surge a decisão final, no início de abril expirou o prazo máximo de 3 anos e 4 meses de prisão preventiva. Por isso, um juiz teve de libertar os dois traficantes colombianos. Entregaram os passaportes e ficaram obrigados a apresentações à PSP que não cumpriram. ‘El Doctor’, alcunha de Macias Nieto, tem hoje 68 anos, a mesma idade de Edil Luna. Ambos vieram a Portugal em agosto de 2012, atraídos por um negócio de cocaína. A Polícia Judiciária, com a dica da DEA, agência antidroga norte-americana, localizou-os na Costa de Caparica, Almada, prendendo-os.
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