Peniche gostava de receber museu do surf… mas já…
António José Correia gostava que “o Governo tivesse a coragem política de levar adiante a ideia de batizar a A8 de ASurf”.
O presidente da Câmara Municipal de Peniche admitiu ao DN que gostaria de criar o museu do Surf em Peniche, ou melhor, criar outro, porque “já existe um… da Câmara de Almada, embora muitos não saibam disso”. De facto, em março de 2016 foi inaugurado na Costa de Caparica o primeiro Museu do Surf de Portugal.
“Era um projeto interessante para Peniche, mas não uma prioridade. O nosso objetivo é a consolidação da prova, aqui. Depois, nós já temos um espaço para recolha e exposição de objetivos e afins ligados ao surf e ao mar, porque Peniche não é só surf”, revelou António José Correia.
Diz que os surfistas o chamam de “‘o autarca mais porreiro do circuito”. E ele não escondeu que gosta de receber a etapa portuguesa do Circuito mundial de surf vai para cinco anos e espera poder acompanhar a prova, em 2017, apesar de estar em fim de mandato e das eleições autárquicas a terem de ser marcadas para entre 22 de setembro e 14 de outubro do próximo ano. “Vou tentar atrasar tudo (risos), só não consigo é definir a data das eleições e ainda não falei, mas vou tentar que as eleições sejam marcadas para mais tarde”, brincou o autarca, que preside ao município desde 2005.
O Meo Rip Curl Pro Portugal, cujo período de espera este ano se iniciou no passado dia 18 e vai até 29, acontecerá outubro de 2017, e as eleições serão marcadas para entre 22 de setembro e 14 de outubro.
O apoio governamental à oitava passagem por Peniche da elite do surf mundial “é vital” e por isso fez questão de ter a presença dos ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e do Mar, Ana Paula Vitorino, e da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, na apresentação. “Para mostrar aos patrocinadores e à Liga Mundial de Surf (WSL) que é inevitável a realização de uma etapa do circuito mundial em Peniche”, defendeu. O calendário para 2017 será revelado a 15 de novembro.
Segundo foi revelado na apresentação, o evento terá um impacto de 400 milhões de euros. Instado pelo DN a desmontar esses números, explicou: “Estamos a falar de economia local e nacional, mas principalmente em promoção turística do País. Esta onda vale milhões e temos de a potenciar como marca. Peniche teve retorno de 64 milhões de euros com evento, nos últimos oito anos.”
António José Correia só gostava que “o Governo tivesse a coragem política de levar adiante a ideia de batizar a A8 de ASurf”. No entender do presidente do município,”foi uma boa ideia revelada prematuramente e de forma estapafúrdia até”, mas não devia ter sido abandonada logo. E se dependesse dele ia avante: “Eu gosto da ideia. Porque não a ASurf?”
http://www.dn.pt/desporto/interior/peniche-gostava-de-receber-museu-do-surf-mas-ja-existe-um-5460022.html
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O Museu do Surf está sediado na cidade da Costa da Caparica, Concelho de Almada…Não em Palmela…