COSTA DE CAPARICA RECEBE DEBATE PARA CLARIFICAR ARTE XÁVEGA

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COSTA DE CAPARICA RECEBE DEBATE PARA CLARIFICAR ARTE XÁVEGA

Já reconhecida como Património Cultural Imaterial, a Arte Xávega ainda não é um tema pacífico entre pescadores e governantes. O tema vai ser debatido entre governantes autarcas e pescadores num seminário que poderá ajudar a clarificar esta pesca tradicional, e também motivo de atração turística.

A Arte Xávega, um género de pesca profissional artesanal que ainda se pratica, quase exclusivamente na frente atlântica da Costa da Caparica, vai ser alvo de um seminário integrado no tema “Território, Tradição e Futuro” a realizar-se no dia 8 de junho no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, nesta localidade.

A sessão de abertura, a partir das 9h30, deverá contar com a presença da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e terá a presença do presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas. Ao longo do dia, com vários oradores convidados, vão estar em debate os subtemas “Arte Xávega – Valorização Económica e Economia do Mar”, “Arte Xávega, produto cultural e turístico” e “Lançar a rede para o futuro – cenários e estratégias”.

Após a sessão de encerramento, a partir das 18 horas, vai ser possível assistir a um lance da Arte Xávega numa das praias da Costa da Caparica. Ao promover este evento, a autarquia procura promover a defesa e a valorização pública da Arte Xávega, enquanto pesca artesanal, em estreita colaboração com os agentes económicos, sociais, culturais e territoriais envolvidos.

Depois de vários anos de reivindicação, a Arte Xávega foi finalmente reconhecida como Património Cultural Imaterial em fevereiro deste ano. Para o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, José Ricardo Martins, esta foi uma data “histórica” que veio permitir aos pescadores a Costa da Caparica e da Fonte da Telha, que vivem desta pesca, “ganharem mais força para exigirem mais condições “ de faina.

Uma das questões é fazer perceber à Comissão Europeia que esta arte artesanal “não é comparável com a pesca de arrasto”, pelo que “não pode ser incluída dentro da mesma quota de pesca”, refere o autarca.

O Setubalense/ZoomOnline

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1 COMMENT
  • João José Monteiro
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    Sou um admirador das tradições que na sua maioria traçam a identidade e a espiritualidade de um povo. Escrevi recentemente um artigo sobre a arte Xávega num jornal local. Não me sendo possível estar presente no debate em questão, gostaria de saber se o conteúdo resumido deste evento irá estar disponível em formato de vídeo, slides etc. Obrigado e Bem hajam pela iniciativa.

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