SEIXAL QUER METRO DE SUPERFÍCIE EM QUATRO CONCELHOS
O primeiro troço do Metro Sul do Tejo entrou em funcionamento em 2007, ligando o Seixal a Almada através do em troço com quatro quilómetros, entre Corroios e a Cova da Piedade.
O primeiro-ministro António Costa anunciou recentemente a constituição de grupo de trabalho que articula os municípios do Seixal, Almada, Barreiro e Moita para a produção de um novo Plano de Infraestruturas de Alargamento do Metro Sul do Tejo (MST). Um projeto, cuja participação do Seixal foi aprovada por unanimidade na reunião de Câmara do passado dia 21 de julho.
O Programa de Reabilitação de Meios de Transporte (PRMT) determina que, no mais curto prazo de tempo possível se proceda à recuperação e à reabilitação dos níveis de oferta de serviço público de transporte pré-existentes ao Governo da troika e assegurar a mobilização e a adequada gestão dos recursos financeiros indispensáveis à realização dos investimentos de substituição e de expansão nos modos ferroviários, rodoviários e fluviais.
Uma aposta governamental em que se encontra previsto e aprovado o alargamento do Metro do Sul do Tejo até à Costa da Caparica, assim como o alargamento da rede até ao interior do concelho do Seixal, Barreiro e Moita. Unindo, definitivamente quatro municípios do arco ribeirinho sul do Tejo. Territórios em grande aposta desenvolvimento ao abrigo do programa de fundos europeus Portugal 2020, para a formação de uma capital em duas margens.
Dez anos assinalados por vontade de chegar ao interior do Seixal e Barreiro No início de julho a Câmara do Seixal e as Juntas de Freguesia de Amora e de Corroios já haviam estado reunidas para exigir, junto do Governo, a expansão do Metro Sul do Tejo (MST).
Neste contexto, Jorge Gonçalves, vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal, considera o MST “um instrumento estratégico de mobilidade de extrema importância para o concelho do Seixal”. Uma vez que a expansão da rede vai “potenciar a reorganização de todos os outros meios de transporte, servindo desta forma melhor as populações”, declarou Jorge Gonçalves, vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal.
O Seixalense/ZoomOnline