Praias da Caparica com passadiço perigoso
Artur Amador, de 53 anos, tem visto o negócio afetado devido ao mau estado do passadiço que dá acesso à praia Nova, na Costa da Caparica (Almada). As tábuas de madeira estão levantadas, o que tem provocado acidentes com banhistas e clientes dos restaurantes da zona. “Notamos que as pessoas evitam passar por aqui”, diz o dono do Shore, que paga por mês 2 mil euros para ter a concessão. “O estado do passadiço é um perigo para os banhistas e até para as crianças que por aqui brincam”. Nos últimos meses, o empresário denunciou o caso à Costa-Polis, responsável pela reabilitação da Costa da Caparica. Na sexta-feira, um acidente com uma cliente agravou a situação. “A senhora, de 71 anos, tropeçou numa das tábuas, caiu e partiu a anca. Nesse mesmo dia estiveram aqui funcionários da Polis”. No domingo, a Polícia Marítima colocou fitas de segurança, interditando a passagem ao passadiço e, consequentemente, ao restaurante. “Cheguei de manhã e vi as fitas. Perdi muito negócio”, adianta, contando ainda que “mais tarde, algum banhista deve ter cortado as fitas, porque já lá não estavam no final do dia”. O Correio da Manhã questionou o diretor da CostaPolis, Marco Dias, e a Câmara Municipal de Almada, mas não foram dadas respostas até ao fecho de edição. O Programa Polis para a Costa da Caparica, o maior de todo o País, foi iniciado em julho de 2001 e previa um investimento de 215 milhões de euros para a reabilitação da frente urbana e da zona das praias, com o reforço da segurança e melhoramento de infraestruturas e acessos.
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