
Construção de habitação acessível avança na Caparica
Antes, o Governo apresentou, em conferência de imprensa, o pacote “Mais Habitação” que define novas medidas para aumentar a oferta e assegurar o direito à habitação.
Neste segundo momento de concretização do Plano Integrado de Almada (PIA) – o primeiro aconteceu em novembro de 2022 na Rua de Alcaniça –, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, evidenciou: “aquilo que estamos aqui a construir é, efetivamente, uma política de habitação estrutural, que vem complementar o trabalho que está a ser feito pelo município no 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”, com o objetivo de “dar condições de vida dignas a todas as famílias”.
Nesta ocasião, a presidente da CMA, Inês de Medeiros, realçou que “este projeto, para além de responder a uma necessidade de habitação, responde também a uma necessidade de criar coesão com a criação de arrendamento acessível. Queremos continuar a criar uma cidade que pertence a todos de forma integrada sem guetos, sem zonas onde o estigma acaba por definir também a vivência social.”
Inês de Medeiros adiantou ainda que “entre os 107 projetos prontos para lançar a empreitada e os cerca de 270 ainda em fase de projeto Almada poderá, por fim, começar a olhar esta matéria de uma forma mais equilibrada e que a habitação indigna deixe de ter este peso no nosso município.”
O Plano Integrado de Almada é constituído por um total de 14 operações a desenvolver pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana até 2026, com o objetivo de construir perto de 1200 habitações destinadas a arrendamento acessível, num investimento total superior a 165 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.